(Foto: Pedro Alves/Mundook)
(Texto: Modalidades)
O
Benfica sentiu esta tarde enormes dificuldades para levar de vencida a equipa
da Oliveirense (6-8), em partida a contar para a 11ª jornada do campeonato
nacional de hóquei em patins. O Benfica ultrapassou o susto, pois foi para o
intervalo a perder por 3-1, e esteve ainda numa desvantagem de três golos.
Contudo, uma brilhante segunda-parte encarnada fez merecer pela conquista dos
três pontos, numa tarde em que o hóquei em patins saíu a ganhar com um enorme
especátulo da modalidade.
A
primeira parte foi desde logo terrível para os encarnados, que mesmo apesar do
golo inaugural de Sérgio Silva, acabaria por ir para o intervalo a perder por
3-1.
A
perder em casa, a Oliveirense não se encolheu e partiu para cima da equipa
liderada por Luís Sénica. A explorar o contra-ataque, a turma de Oliveira de
Azeméis chegaria ao empate por Diogo Silva. Depois Vítor Hugo e Tó Silva, dois
ex-benfiquistas, deram a volta ao marcador, colocando a formação ao comando de
Nuno Resende em boa posição para a segunda metade, para a qual estava guardado
um excelente espectáculo.
O
Benfica naturalmente entrou com mais pressão sobre a Oliveirense, procurando o
golo, mas a tarefa ainda ficaria mais complicada, com Tó Silva a bisar em
jogada de contra-ataque. Neste aspecto, a equipa da casa estava simplesmente...
letal.
A
esperança benfiquista viria a renascer numa jogada individual de Diogo Rafael,
a reduzir para o 2-4. Praticamente no mesmo minuto Sérgio Silva, de grande
penalidade, após falta sobre João Rodrigues, colocava a desvantagem em um golo,
relançando o jogo. O ambiente estava ao rubro a esta altura, com o Benfica a
ganhar muita motivação. Era claramente o período de maior desorientação da
turma visitada, abalada pelos repentinos dois golos sofridos.
O
Benfica avisado do perigoso contra-ataque da Oliveirense, começou a jogar mais
cauteloso e viria a chegar ao empate, com alguma sorte mas também oportunismo
Diogo Rafael ganhou a bola na área defensiva do guarda-redes da casa e assistiu
João Rodrigues que só teve de encostar.
Esperava-se
que fosse o momento do Benfica, mas de novo Tó Silva viria a dar a
"facada" no seu antigo clube, a fazer o 5-4, num golo em que Ricardo
Silva não fica bem na fotografia. No entanto, os sticks estavam com a apetência
em alta pelas redes e Carlitos Lopez no minuto seguinte de livre directo
colocava de novo a partida empatada. Com 12 minutos para jogar estava tudo em
aberto.
O
Benfica voltaria a estar em vantagem na partida. Com 9 minutos para jogar os
encarnados fariam o 5-6 num golo com muita sorte, com o defesa da Oliveirense a
cometer auto-golo. A segunda-parte do emblema da Luz estava a ser de grande
nível a fazer um score de 2-5 a esta altura.
A
Oliveirense jogava de peito aberto. Tinha intenções de vencer e lutava por
isso. E o exemplo viria do seu treinador/jogador, Nuno Resende que faria o 6-6.
Não poderia haver ambiente mais ao rubro. O jogo prendia as pessoas à bancada e
em casa por certo havia adeptos que evitam sair do sofá. Que belo espectáculo.
E
os golos sucediam-se, desta feita por Cacau e João Rodrigues, a darem novamente vantagem ao Benfica a 4 minutos do
final da partida, mas desta vez eram dois tentos de avanço que tornava muito
complicada a tarefa da Oliveirense. O tempo esgotava-se e era agora a turma de
Luís Sénica a jogar no erro do adversário. A vantagem podia ter sido ainda
dilatada, mas Luís Viana (a jogar de luto) não concretizou um livre directo.
O
Benfica conquistava, assim, uma vitória muito suada por 6-8, que permite a
perseguição ao líder FC Porto.
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