O nosso blogue foi até ao
encontro do timoneiro da selecção lusa de sub-20, os orientados de Luís Duarte sagraram-se
campeões do mundo de Sub-20 na Colômbia.
Relembrando a partida para a
Colômbia, já seria que Portugal iria trazer o título?
Portugal é uma potência
mundial no Hóquei em Patins, e tudo que não seja planeado com o objectivo de
vencer não faz sentido. A nossa convicção e trabalho assentam no espirito e
crença de vencermos as competições, é essa a mensagem transmitida desde o
primeiro centro de treinos. Estamos a representar o nosso país. Só após o apito
final saberemos, mas teremos sempre que dar o nosso melhor para ficarmos todos
de consciência tranquila que demos o melhor pelo nosso país. Se não ganharmos
teremos que aprender, reconhecer e melhorar.
Como avalia no conto geral do
seu plantel neste mundial?
Das várias análises de
observação efectuadas, Sabíamos que era um plantel com atletas que não tinham
na sua génese uma capacidade de desequilíbrio individual muito acima da média,
mas trabalhamos e tivemos como resposta fantástica um grupo muito unido e
trabalhador, aonde estavam atletas que nunca tinham vencido nenhum europeu na
sua participação em sub 17, exceptuando o Hélder Nunes (tanto em Sub 17 como em
Sub 20), e com dois atletas que nunca tinham sentido o peso e a honra de vestir
a camisola de Portugal. Por isso, os nossos atletas devem ser considerados
campeões do Universo e não apenas no Mundo.
E a analise que faz do jogo da
final que culminou com o titulo?
Foi um jogo em que não
começamos tao fortes como nos anteriores, no entanto depois do 1º golo
começamos a melhorar e a ganhar a confiança até ao final do jogo. Com uma
grande exibição de todos os 10 atletas. Mesmo os que não jogaram (apoiaram ao
máximo os restantes), o que neste jogo foi fundamental.
Durante um time-out já bem
perto do final, ouviu-se o pedido para o grupo não sofrer golos até ao final,
tinha outro sabor ganhar essa final sem sofrer golos?
O saber seria e foi igual. Tal
era para reforçar a competência e ambição que eles demonstraram desde o 1º dia
em estágio. Queríamos muito vencer, e para não perder alguma concentração,
solicitei o time-out para os chamar a atenção para o facto de o jogo apenas
terminar com o apito final.
Que obstáculos negativos foram
encontrados nesta prova na Colômbia?
Muitos (risos). Agora quero
apenas abordar os positivos ao qual os 15 elementos da comitiva deram uma
resposta muito positiva de UNIÃO, COMPETÊNCIA E AMBIÇÃO.
Sente que o hóquei português
esta de boa saúde?
Em relação às outras
modalidades portuguesas quem está melhor? Quando se é campeão europeu de sub17,
campeão mundial de sub20, 3º lugar no mundial de seniores, 2 clubes portugueses
na final da liga europeia, vencedor da taça continental, vencedor do torneio de
Montreux, poderá estar mal de saúde? Penso que está muito bem de saúde, agora é
necessário potencializar ao máximo estes títulos e estas prestações.
Para terminar, quer deixar
alguma mensagem?
Na minha modesta opinião penso
que é necessário juntar as sinergias de todos os intervenientes neste processo
e seguir uma linha de orientação e um trabalho ao mais alto nível, na
modalidade e pela modalidade que mais títulos dá a Portugal, que é o Hóquei em Patins.
Para os atletas, é preciso ter
consciência que nada se conquista sem trabalho, sem ambição, sem sacrifício,
abdicando de algumas coisas em detrimento do sucesso, tendo sempre a noção que
o devem fazer com alegria, prazer e divertimento.
Aos treinadores, é necessário
continuar a trabalhar com a ambição de melhorar diariamente, sabendo mesmo
assim, que no Hóquei em Patins não é nada fácil.
UM AGRADECIMENTO ESPECIAL AO
TREINADORES QUE PREPARARAM OS SEUS ATLETAS ANTES DE ENTRAREM EM ESTÁGIO.
Para os dirigentes deixo aqui
uma palavra, para que apostem na formação de todos os agentes, para que o
Hóquei em Patins seja cada vez mais divulgado e tratado ao mais alto nível,
como a modalidade merece.
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