A pré-epoca do plantel da UD Oliveirense
continua normalmente, indo agora para a quarta semana dos trabalhos, em declarações à página União Desportiva Oliveirense -Hóquei em Patins Nuno Resende fez o balanço.
Nuno já lá vão três semanas de
trabalho. A equipa já começa a ter identidade própria?
É verdade já vamos para a
quarta semana de trabalho e as coisas têm corrido dentro da normalidade, os
jogadores têm sido inexcedíveis em relação ao empenhamento e capacidade de
assimilação dos processos e modelo de jogo. Fruto de termos já a maior parte da
equipa identificada com o modelo e os novos atletas estarem a assimilar com boa
capacidade, a equipa começa a ter identidade própria, notando-se isso a cada
semana que passa. Sabemos que os treinos e os jogos de preparação nos iram dar
ainda mais rotinas e colectivo.
Quais são as grandes
dificuldades da pré-temporada?
Começa por ser uma fase em que
o volume e carga de treino é elevado, depois os jogadores fruto desse trabalho
levam algum tempo a atingirem performances desportivas, por fim é uma fase em
que os jogadores até assimilarem o modelo de jogo podem andar um pouco perdidos
em termos tácticos e isso por vezes causa algumas dificuldades.
Os reforços estão
completamente integrados?
Parte do trabalho está feito,
fruto da grande capacidade que os três têm demonstrado em todos os níveis.
Socialmente muito bem integrados, fisicamente começam a apresentar bons índices
físicos, tecnicamente ainda procuram refinar as suas capacidades, mas
tacticamente têm confirmado aquilo que esperávamos deles, boa capacidade de
assimilação do modelo de jogo.
Ainda falta o Gonçalo Alves. É
bom ainda haver várias semanas de trabalho até à primeira prova oficial depois
do fim do mundial?
O Gonçalo não está presente,
mas é como se estivesse, ele é parte da família e estamos muito felizes e
orgulhosos pelo trabalho que ele está a desenvolver. Ele é inteligente e como o
modelo não sofreu grandes alterações, rapidamente ele se vai integrar no grupo
e torna-lo mais forte.
Até agora ganharam todos os
jogos de pré-temporada. O que significam essas vitórias?
Para nós nesta fase o
barómetro não são as vitórias, mas sim a qualidade do jogo que apresentamos. E
quando falo em qualidade, não tem a ver com a beleza do jogo, mas com a
eficácia no processo ofensivo e defensivo, no plano emocional, no espírito de
grupo, na atitude competitiva, na aplicação das directrizes, tem a ver com
questões importantes que futuramente vão ser fundamentais para vencermos os
jogos que efectivamente são importantes para nós.
Têm agora o torneio de Espinho.
Quais são as expectativas?
Sermos fortes nos pontos que
referi na pergunta anterior, e como é natural, se formos competentes poderemos
ter como consequência e fruto do valor da equipa possibilidades de vencermos o
torneio.
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