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quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Portugal goleia em véspera de descanso



(Foto: Miguel Bastos/hoqueipatins)
(Texto: FPP)

Portugal concluiu a fase de grupos do Campeonato do Mundo de Barcelos só com vitórias, depois de golear a Áustria por 38-1, na sequência de um autêntico vendaval ofensivo, que deixou o adversário praticamente sem reacção. A Selecção Nacional confirmou, assim, o primeiro lugar no Grupo B, e a França, segunda classificada, também estará presente nos quartos-final.


O conjunto treinado por Luís Duarte supera, assim, os 35 golos marcados pela Alemanha, diante da África do Sul, que se constituíam como a melhor marca num só encontro desta competição. Miguel Rocha, com 11 golos, e Gonçalo Alves, autor de dez, foram os grandes impulsionadores do ataque nacional. Com este registo, o sobrinho de Paulo Alves iguala Brendolin e Karschau na lista de melhores marcadores, com 16 remates certeiros.

João Beja (6), João Silva (4), Hélder Nunes (3), João Souto (2), Pedro Vaz e Telmo Pinto foram os outros goleadores de Portugal, cujo sector defensivo, com Pedro Costa na baliza, nunca tremeu, tendo sofrido o golo apenas na grande penalidade apontada por Tobias Winder.

Hoje, o dia do Mundial é destinado ao descanso das selecções, voltando Portugal à acção na quinta-feira, pelas 19.30 horas, ante a Suíça, com transmissão na Plurisports e na Regiões TV. Outros jogos dos quartos-de-final: Argetina-Alemanha, 16.30 horas, Itália-Chile, 18 horas e Espanha-França, 21 horas.

Protagonistas em discurso directo:

Luís Duarte, seleccionador nacional: «O primeiro objectivo era não sofrer golos, o que não conseguimos, e o segundo era respeitar a Áustria e o público, que é excelente, tem ajudado Portugal e veio aqui para ver golos. Vamos, agora, ver os jogos da Suíça, preparando o jogo até começar. O adversário ficou em segundo lugar na outra série, por isso tem de ser respeitado. Desde o primeiro dia, sabemos que é preciso ganhar todos os jogos para sermos campeões do Mundo».

João Beja, internacional português: «O nosso objectivo era não sofrer golos, mas a Áustria só marcou numa grande penalidade. De qualquer modo, temos de melhorar neste aspecto. Só com os jogadores concentrados ao máximo foi possível um resultado destes, que é moralizador, com a confiança que o público nos dá. Temos individualidades que resolvem, mas o nosso colectivo também funcionou e mesmo os defesas também marcam golos».

Miguel Rocha, internacional português: «O adversário era acessível, mas não podíamos desrespeitá-lo, para conseguirmos o nosso objectivo. É sempre bom marcar muitos golos, o que foi possível, porque a Selecção atingiu um nível muito bom. Vamos, agora, jogar com a Suíça, numa partida a eliminar. Vêm aí três finais, esperamos ganhar para sermos campeões do Mundo».

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