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quarta-feira, 13 de agosto de 2014

LUÍS MOREIRA NÃO ESCONDE: “SER CAMPEÃO! NÃO PODE EXISTIR OUTRO OBJECTIVO”

selecção nacional de Sub-17 ira entre 24 e 30 de Agosto em Gujan-Mestras, Franca, disputar o Campeonato da Europa da categoria.

A preparação no Luso arrancou a 4 de Agosto com 12 atletas, neste momento o técnico Luís Moreira já escolheu os dez atletas que irão representas as cores lusas em França e tentar o “bi” campeonato europeu para Portugal.

Rafael Lourenço (Sporting CP) e de Luís Costa (GR, AD Barcelos Campo) ficaram de fora dos dez convocados, esses dez jogadores são, Tiago Rodrigues (GR, UD Oliveirense), Gabriel Costa (GR, HC Braga), Gonçalo Pereira (HC Braga), Gonçalo Nunes (SL Benfica), Bruno Dinis (AD Penafiel), Joaquim Ferreira (Dragon Force FC), Pedro Silva (AD Barcelos Campo), João Lima (Dragon Force FC), Hugo Barata (AD Valongo) e Frederico Neves (Sporting CP).

O estágio no Luso termina no próximo dia 22 de Agosto, os liderados seguem depois para França para competir, no grupo de Portugal estão, Andorra, Suíça, Áustria e a selecção de Itália.

O Besthoquei esteve com o selecionador português Luís Moreira, o timoneiro da missão “Croissant” respondeu a várias questões.

De onde surge o nome “Croissant” para designar esta aventura em França?
O nome surge porque as vezes que estive em França, das coisas que mais gostei de comer foram os croissants franceses. Por isso a denominação desta missão de Croissant, apenas isso.

Que expectativas e objectivos têm para este Campeonato da Europa?
Os objectivos e expectativas de equipas competitivas, ambiciosas e competentes como são as selecções portuguesas de hóquei em patins é apenas um: ser Campeão! Não pode existir outro objectivo.

Portugal é o detentor do troféu, isso pode colocar alguma pressão na equipa ou pode favorecer Portugal?
Quando alguém pergunta-me sobre pressão, seja profissional ou desportiva, recordo-me sempre de duas frases que retive dos meus tempos de Universidade, uma do Harvey Mackay que dizia “To be a champion, you have to learn to handle stress and pressure. But if you've prepared mentally and physically, you don't have to worry” e outra do Benjamin Carson que diz “No matter how good you are at planning, the pressure never goes away. So I don't fight it. I feed off it. I turn pressure into motivation to do my best”.
Por isso, encaramos a motivação das outras selecções em querer ganhar ao Campeão em título com toda a naturalidade e vamos precavidos dessa motivação extra das demais selecções. Trabalhamos todas as componentes do treino e a vertente psicológica é fortemente trabalhada, por isso a nossa única pressão é ganhar todos os jogos e voltar a conquistar um Campeonato Europeu Sub 17! É apenas um factor positivo porque o “alimento” dos grandes jogadores e das grandes selecções é VENCER e a pressão, venha ela de onde vier, não nos afecta muito porque estamos todos preparados mentalmente para isso.

A prova realizasse-se em França, na última vez que se realizou em França em 2012 Portugal ficou em 3º lugar, acredita que este ano vai ser diferente?
Como tenho dito noutras ocasiões, o passado serve para recordar as coisas positivas e negativas utilizando esses ensinamentos no modo como trabalhamos o presente. E foi isso que fizemos o ano passado e continuamos a fazer este ano, trabalhar para sermos vencedores do Campeonato Europeu Sub 17 independentemente do local onde se realiza.

Que analise faz aos adversários? Quem são os favoritos na sua opinião?
Ao falarmos de um Europeu de Hóquei em Patins Sub17, os favoritos são, geralmente as equipas que nos últimos anos têm atingido as meias-finais: Portugal, Espanha, França e Itália.
No entanto, importa recordar a selecção de Andorra que obteve o 5º lugar no ano passado e este ano continua com uma equipa bastante competitiva devido à experiência de jogarem o Campeonato da Catalunha, contudo, todos os anos existem selecções surpresas e este ano também o deve acontecer.

Acredita que esta geração sem contar com o resultado que irá conseguir em França, poderá ser o futuro do hóquei português?
O futuro do hóquei em patins português não se equaciona, basta analisar os resultados das selecções, nos últimos Europeus Sub 17, Sub 20, Mundial Sub 20, Taça Latina Sub 23 assim como os resultados das equipas portuguesas nas competições Internacionais.
Seria importante que quem tanto apregoa sobre o futuro do hóquei português estar em causa, tivesse a preocupação de aprofundar as acções promovidas em prol do desenvolvimento da Modalidade realizadas pela Federação, Associações Distritais e os Clubes nos últimos anos.
Eu acredito, que esta geração de atletas seleccionados, os que estiveram nos Centros de Treino como os que estiveram no Estágio Final e não continuaram connosco, se forem devidamente trabalhados nos seus Clubes podem, com toda a certeza continuar a fazer parte dos patamares de excelência do hóquei patinado nacional.

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