Depois de uma época afastada
dos grandes palcos do Hóquei em Patins português, o Hóquei Académico de Cambra
está de regresso à 1ª Divisão Nacional.
Uma temporada bem positiva
para o emblema de Vale de Cambra com a conquista da Zona Norte do Campeonato Nacional
da 2ª Divisão e também Campeão Nacional da 2ª Divisão frente à AE Física.
Foram muitos os reforços do
Cambra no inicio da temporada para poder atacar esta agora consumada subida à
1ª Divisao Nacional.
Um desses reforços foi o
avançado Daniel Bastos, mais conhecido por Dani Bastos, o jogador abandonou na
temporada passada a AD Sanjoanense para rumar ao clube da “Abelha”.
Para falar desta época de
êxito em Vale de Cambra, Dani concedeu ao Best Hóquei uma entrevista onde fala
de vários assuntos e também confirma que vai continuar com a camisola do HA
Cambra.
Dani que balanço faz desta
época?
oi uma época fantástica.
Ingressar numa equipa completamente nova, (só transitaram da época anterior o
Nuno Maia e o Ricardo Pereira) e conseguirmos ser campeões nacionais, só prova
que todas as expectativas foram superadas. Não podemos esquecer que esta época,
a 2ª Divisão Zona Norte, foi das mais competitivas de sempre, recheada de boas
equipas, bons jogadores, bons treinadores e nós conseguimos o 1º lugar. Depois
da subida o título de campões nacionais foi sem dúvida a cereja no topo do
bolo.
Na altura do ingresso em
Cambra as expetativas eram estas que o Cambra conseguiu alcançar?
Quando ingressei no Cambra,
sabia que iríamos ter uma equipa competitiva, uma vez que este grupo se formou
de uma forma especial. Antes do compromisso formal com o clube, os jogadores
falaram todos entre si e acordamos representar o Cambra se nenhum de nós
aceitasse representar outro clube. Essa foi a confirmação de que iríamos lutar
pela subida, mesmo sabendo que para a direção a prioridade era lutar pelos
lugares cimeiros. Acreditei sempre que teríamos possibilidades de subir, apesar
de saber que uma equipa não se constrói apenas com bons jogadores.
Certamente não estará
arrependido da mudança que fez no início da época, certo?
A camisola da Sanjoanense
deixa sempre saudades a quem passa por lá, ainda para mais a mim que sou
natural de S. João da Madeira e que tive a grande parte da minha formação nessa
casa. Vivi momentos extraordinários, momentos difíceis e ainda este ano estive
a torcer pelo sucesso dos meus colegas e amigos que ainda lá estão. A opção que
tomei foi consciente e não estou arrependido, estou feliz e grato por esta
época fantástica.
Que momento destaca na época a
nível positivo?
Difícil destacar um momento de
uma época recheada de vitórias difíceis. Talvez o mais fácil de recordar, foi o
golo que marquei a 2 segundos do fim que deu o empate em Gulpilhares na
penúltima jornada. Esse empate permitiu continuar a dependermos de nós próprios
para chegar ao primeiro lugar na última jornada.
E a nível negativo?
O mais difícil foi sem dúvida
o falecimento do nosso amigo e diretor Toninho Breu. Esta subida e este título
são inteiramente dedicados a ele e a todos os seus familiares.
A nível pessoal que balanço
faz da sua época?
Foi uma época excelente,
porque nenhuma prestação individual sem o sucesso da equipa tem o mesmo sabor.
Poder dar o meu contributo no dia-a-dia para ajuda aos meus colegas a
evoluírem, a divertirem-se e a cultivarem um espírito ganhador é o mais
importante para mim.
Que significado tem esta
subida de divisão para o clube?
Esta subida vem colocar o
Cambra onde merece estar. Apesar de ser um clube com poucos anos de existência,
já conquistou o seu lugar na história do hóquei patins nacional, com títulos.
Uma Taça de Portugal e 2 títulos de campeão nacional de 2ª Divisão. (títulos de
que me orgulho por tê-los conquistado no Cambra) Esta responsabilidade está a
ser descortinada pelos elementos da direção do clube que estão a fazer um
magnífico trabalho de formação e querem tornar o HA Cambra o porta-estandarte
do desporto da cidade de Vale de Cambra. Todos temos muito trabalho pela
frente, mas penso que o mais importante está a ser percebido é que o HA Cambra
tem de se tornar uma referência da 1ª Divisão Nacional.
Como vai ser o seu futuro? Que
expectativas tem?
O futuro, vai passar por
vestir a camisola do HA Cambra mais um ano e logo se verá. A minha ambição é
estar em forma no dia-a-dia e ganhar o próximo jogo, disfrutando do que gosto
de fazer que é jogar hóquei em patins.
Como vai ser defrontar a
Sanjoanense na próxima época?
Defrontar a Sanjoanense para o ano vai ser o momento mais difícil para mim na próxima época, sobretudo quando pisar o rinque do mítico "San Siro". Mas não quero pensar nisso. Independentemente do que se passar, quando entrar em rinque vou aplaudir a Força Negra e o público, pois jamais esquecerei a fantástica claque que é e o apoio que me deram enquanto vesti a camisola alvi-negra.
Defrontar a Sanjoanense para o ano vai ser o momento mais difícil para mim na próxima época, sobretudo quando pisar o rinque do mítico "San Siro". Mas não quero pensar nisso. Independentemente do que se passar, quando entrar em rinque vou aplaudir a Força Negra e o público, pois jamais esquecerei a fantástica claque que é e o apoio que me deram enquanto vesti a camisola alvi-negra.
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