A
equipa da AJ Salesiana também marca presença na Final 4 da Taça APL em juniores
neste fim-de-semana.
António Sequeira, treinador da AJ Salesiana, fez-nos uma análise da época do seu
grupo, “Os Juniores da Salesiana tiveram um arranque de ano um pouco
atribulado. Pode-se dizer que "pagaram" um pouco, durante o distrital
e no apuramento para o camp. Nacional, a adaptação e a integração de alguns
atletas novos na equipa (1 GR e 3 jogadores de campo). Durante essa fase,
notou-se bastante que éramos equilibrados como um conjunto de atletas, mas
quando foi preciso “mais”, nos momentos cruciais de alguns jogos importantes,
ainda havia muito trabalho a fazer como equipa, como grupo. Com a entrada na Taça
APL, fizemos um trabalho espetacular como estrutura de grupo, como verdadeira
equipa e os resultados começaram a aparecer. Saliento o mini-estágio da Páscoa
(com participação em 2 torneios ao mesmo tempo, 5 jogos em 2 dias, onde só
perdemos 1 e contra o Turquel), onde todos estiveram sob grande pressão e
envolvimento físico e psicológico e onde foram definitivamente demonstradas as
mais-valias que somos como EQUIPA. O apuramento para esta final-four da Taça
APL de Juniores 2013, não foi fácil, ou melhor, considero mesmo que nesta nova
forma de realizar a Taça APL, é mais verdadeiro no real valor desportivo de
cada equipa, apesar de ser também mais difícil chegar à final-four. Posso dizer
até um pouco por experiência própria, que nos últimos 4 anos estive presente em
3 delas (2009/2010 com os Iniciados e Juvenis, 2011/2012 com os Juniores e
agora esta 2012/2013 também com os Juniores). A equipa não se tem poupado a
esforços para este objetivo.
“Foi
incansável nas exigências para os treinos, quer com a equipa técnica, quer
mesmo com cada um individualmente. Enfrentou sempre cada jogo sempre como uma
final e depois de conseguirmos ganhar o nosso grupo, nesta ultima fase para o
apuramento direto para a final, só perdeu o jogo onde a equipa, infelizmente
achou que já estava ganho mesmo ainda antes de começar. Como treinador foi um
momento difícil e mesmo depois de termos dado a volta a um resultado
desfavorável de 5-1, era tarde e prevaleceu a vitória de quem mais acreditou
com trabalho. Este percalço fez soar um enorme sinal de alarme no balneário, de
tal forma que os jogos seguintes foram cavalgantes como grupo, cada atleta
individualmente apostou fortemente nos colegas e a união fez a força. Há males
que acabam por vir por bem!”
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