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sexta-feira, 14 de outubro de 2011

"Vamos fazer tudo para representar dignamente a nosso clube e se for possível ganhar o jogo."



(Fotos: Pedro Alves/Mundook)

Como nasceu a paixão pelo Hóquei em Patins?
Foi através do meu pai, que era director das camadas jovens do hóquei da Associação Desportiva Sanjoanense, e levou-me para aprender a patinar, depois foi amor à primeira vista que perdura até aos dias de hoje.

Já passou por muitos clubes, quais os clubes que o mais o marcaram?
Todos os clubes foram importantes para a minha formação como jogador e como Homem. Em todos tive momentos bons e menos bons, mas sem eles não seria o que sou hoje.

Que balanço faz da época passada da UD Oliveirense?
Um balanço muito positivo, pois alcançamos os nossos objectivos e ainda os superamos com a conquista da Taça de Portugal.

Qual o significado da conquista da Taça de Portugal na época passada?
Foi o culminar de uma época fantástica, num grupo fantástico, e num clube que merece que estas coisas aconteçam. A Oliveirense é um clube fantástico, com pessoas serias, amigas dos jogadores e com uns adeptos que nos apoiam incondicionalmente. Logo esta conquista foi um premio para a nossa direcção, adeptos e patrocinador.


Vem ai a nova época, como está a correr a pré-época?
Como todas a pré-epocas, dura, cansativa, mas com a preocupação de nos preparamos bem para a época que se avizinha.

A época vai começar com uma final. Estou a falar da Supertaça António Livramento onde a UD Oliveirense vai defrontar o FC Porto, que antevisão faz dessa final?
O normal para uma final, pois estamos em inicio de época e ambas as equipas querem começar a época da melhor maneira ganhar a final. O Porto por ser o campeão, por ter uma excelente equipa, tem, no meu ponto de vista, maior responsabilidade no jogo, mas nós como é nosso apanágio vamos fazer tudo para representar dignamente a nosso clube e se for possível ganhar o jogo.

A equipa sofreu alterações, entrada e saídas e um treinador novo, como esta a ser a integração dos novos elementos?
A direcção quando contrata novos elementos para o clube, tem a preocupação de além de desportivamente serem uma mais-valia, socialmente representarem um acrescento para o grupo. Mais uma vez, isso está a acontecer e assim torna mais fácil integrar os novos elementos.

Como antecipa a participação da UD Oliveirense na Liga Europeia?
É um regresso do clube ao mais alto nível em termos europeus, temos um grupo difícil, mas queremos realizar uma prova digna e que possa contribuir para o engrandecimento do clube, jogadores e do hóquei Português.


A UD Oliveirense tem três jogadores na selecção portuguesa, é um motivo de orgulho pra si como colega na Oliveirense?
Embora, só um tenha a ver directamente com o trabalho desenvolvido pelo grupo o ano passado (Domingos), claro que nos sentimos orgulhosos de termos no plantel jogadores de tão elevado nível.

De toda a sua carreira, qual o treinador que o marcou mais e de que forma o marcou?
Se hoje tenho uma carreira da qual me orgulho, com trabalho, humildade, sacrifício… devo a todos os treinadores com quem trabalhei. Pois, mesmo aqueles com quem tive menos oportunidades e não fui tão feliz, aprendi coisas importantes. Mas gostava de salientar o meu primeiro treinador, Ismael Lacerda que foi o responsável por me ensinar o mais importante do hóquei, patinar e a respeitar a modalidade.

E o jogador?
Todos aqueles com quem trabalhei, mas em especial os meus colegas das equipas das camadas jovens da Sanjoanense, éramos muito felizes nessa época e com um espírito de grupo único.

Se tivesse que escolher um cinco ideal, qual seria?
Guilherme Silva, Paulo Alves, Victor Fortunato, Didi e Tó Neves, melhor cinco com quem que já trabalhei e joguei. Sinto enorme orgulho de ter trabalhado com estes senhores do hóquei.

Para terminar, quer deixar uma mensagem?
Desejar a todos os oliveirenses um grande ano desportivo e em termos pessoais que consigam aquilo que desejam. 

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