(Fotos: Pedro Alves/Mundook)
Como
nasceu a paixão pelo Hóquei em Patins?
Foi
através do meu pai, que era director das camadas jovens do hóquei da Associação
Desportiva Sanjoanense, e levou-me para aprender a patinar, depois foi amor à
primeira vista que perdura até aos dias de hoje.
Já
passou por muitos clubes, quais os clubes que o mais o marcaram?
Todos
os clubes foram importantes para a minha formação como jogador e como Homem. Em
todos tive momentos bons e menos bons, mas sem eles não seria o que sou hoje.
Que
balanço faz da época passada da UD Oliveirense?
Um
balanço muito positivo, pois alcançamos os nossos objectivos e ainda os
superamos com a conquista da Taça de Portugal.
Qual
o significado da conquista da Taça de Portugal na época passada?
Foi
o culminar de uma época fantástica, num grupo fantástico, e num clube que
merece que estas coisas aconteçam. A Oliveirense é um clube fantástico, com
pessoas serias, amigas dos jogadores e com uns adeptos que nos apoiam
incondicionalmente. Logo esta conquista foi um premio para a nossa direcção,
adeptos e patrocinador.
Vem
ai a nova época, como está a correr a pré-época?
Como
todas a pré-epocas, dura, cansativa, mas com a preocupação de nos preparamos
bem para a época que se avizinha.
A
época vai começar com uma final. Estou a falar da Supertaça António Livramento
onde a UD Oliveirense vai defrontar o FC Porto, que antevisão faz dessa final?
O
normal para uma final, pois estamos em inicio de época e ambas as equipas
querem começar a época da melhor maneira ganhar a final. O Porto por ser o
campeão, por ter uma excelente equipa, tem, no meu ponto de vista, maior
responsabilidade no jogo, mas nós como é nosso apanágio vamos fazer tudo para
representar dignamente a nosso clube e se for possível ganhar o jogo.
A
equipa sofreu alterações, entrada e saídas e um treinador novo, como esta a ser
a integração dos novos elementos?
A
direcção quando contrata novos elementos para o clube, tem a preocupação de além
de desportivamente serem uma mais-valia, socialmente representarem um
acrescento para o grupo. Mais uma vez, isso está a acontecer e assim torna mais
fácil integrar os novos elementos.
Como
antecipa a participação da UD Oliveirense na Liga Europeia?
É
um regresso do clube ao mais alto nível em termos europeus, temos um grupo
difícil, mas queremos realizar uma prova digna e que possa contribuir para o
engrandecimento do clube, jogadores e do hóquei Português.
A
UD Oliveirense tem três jogadores na selecção portuguesa, é um motivo de
orgulho pra si como colega na Oliveirense?
Embora,
só um tenha a ver directamente com o trabalho desenvolvido pelo grupo o ano
passado (Domingos), claro que nos sentimos orgulhosos de termos no plantel
jogadores de tão elevado nível.
De
toda a sua carreira, qual o treinador que o marcou mais e de que forma o
marcou?
Se
hoje tenho uma carreira da qual me orgulho, com trabalho, humildade,
sacrifício… devo a todos os treinadores com quem trabalhei. Pois, mesmo aqueles
com quem tive menos oportunidades e não fui tão feliz, aprendi coisas
importantes. Mas gostava de salientar o meu primeiro treinador, Ismael Lacerda
que foi o responsável por me ensinar o mais importante do hóquei, patinar e a
respeitar a modalidade.
E
o jogador?
Todos
aqueles com quem trabalhei, mas em especial os meus colegas das equipas das
camadas jovens da Sanjoanense, éramos muito felizes nessa época e com um
espírito de grupo único.
Se
tivesse que escolher um cinco ideal, qual seria?
Guilherme
Silva, Paulo Alves, Victor Fortunato, Didi e Tó Neves, melhor cinco com quem
que já trabalhei e joguei. Sinto enorme orgulho de ter trabalhado com estes
senhores do hóquei.
Para
terminar, quer deixar uma mensagem?
Desejar
a todos os oliveirenses um grande ano desportivo e em termos pessoais que
consigam aquilo que desejam.
Sem comentários:
Enviar um comentário