.

.

domingo, 2 de outubro de 2011

Portugal vence e fica em terceiro no mundial de San Juan



(Texto: FPP)

A Selecção Nacional terminou, de forma brilhante, a participação no Mundial de San Juan, ao garantir o terceiro lugar no Estádio Aldo Cantoni, totalmente lotado, depois de vencer Moçambique por 9-2.

Os jogadores de Portugal entraram com uma braçadeira negra colocada nas camisolas como forma de protesto pela arbitragem do jogo das meias-finais com a Argentina, além de funcionar, também, como sinal de luto pelo falecimento do avô de Marinho, jogador dos Mambas.

Moçambique entrou bem, inaugurou o marcador por Carlos Saraiva, mas rapidamente Portugal reagiu: Diogo Rafael foi, mais uma vez, uma das grandes figuras, tendo sido autor de quatro remates certeiros. Luís Viana bisou, enquanto Caio, Reinaldo Ventura e Ricardo Barreiros apontaram um golo cada um. Antes golo de Ventura, Saraiva festejou o bis, mas o destino do encontro já estava, naturalmente, traçado.

Portugal alinhou do seguinte modo: Ricardo Silva. Reinaldo Ventura (1), André Azevedo, Ricardo Barreiros (1) e Luís Viana (2). Jogaram ainda: Diogo Rafael (4), Caio (1), Valter Neves, Vítor Hugo e Domingos Pinho.

Protagonista em discurso directo:

Fernando Claro, presidente da FPP: «A Selecção teve uma actuação digna e demonstrou que estava aqui para ganhar. Tiraram-nos tudo para não estarmos na final. Foram os árbitros, daí o meu sentimento de revolta e indignação. Conforme o Campeonato se desenrola, e tem vindo a ser gerido, não se vai a lado nenhum. Infelizmente, para Portugal. Vou despoletar toda a situação, inclusive com gravações, porque a culpa não pode morrer solteira. Não podemos transformar a modalidade numa agência de viagens. Iremos tomar uma posição de topo para quem não está bem intencionado. O órgão internacional tem toda a legitimidade para nomear árbitros, mas têm de ser pessoas competentes, honestas e isentas. Prejudicaram Portugal até último minuto. Só faltou meterem a bola na baliza. Elogio toda a comitiva. Os jogadores mostraram dignidade, apesar de prejudicados. Somos uma Federação responsável, temos alguns indicadores, com os quais não concordamos, e, por isso, iremos traçar um eixo de gestão relativamente aos órgãos internacionais. O Hóquei em Patins está doente, é uma modalidade de que gosto, faz parte da cultura dos portugueses e estamos a dar uma má imagem. Como pode ser olímpica, trazer patrocinadores quando não é credível? Começamos menos bem e, tirando David Paez, que é um jogador de qualidade extraordinária, toda a equipa da Argentina desapareceu, devido à táctica da Selecção. Foram guerreiros e merecíamos ser campeões do Mundo».

Sem comentários: