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sexta-feira, 30 de setembro de 2011

E pronto, estamos nas meias



(Texto: FPP)

Portugal carimbou o passaporte para as meias-finais do Campeonato do Mundo de Hóquei em Patins, que se disputa no Estádio Aldo Cantoni em San Juan, ao derrotar a França por 6-3.

O conjunto treinado por Rui Neto entrou muito bem na partida e, rapidamente, colocou-se em vantagem no marcador, por intermédio de Reinaldo Ventura. Não foi preciso esperar muito tempo pelo bis de Ricardo Barreiros, colocando, assim, o adversário em sentido.

Quase sempre sem permitir que a França criasse perigo, Portugal aumentou a vantagem, através de Vítor Hugo, e, num lance fortuito, os gauleses apontaram o primeiro golo, num lance em que a bola bateu em André Azevedo.


No segundo tempo, a Selecção Nacional geriu bem a superioridade,  continuou focada na baliza rival, concretizando dois golos por Caio e, novamente, por Reinaldo Ventura, na sequência de um belo gesto técnico. A França reduziu no final, com um bis de Garcia, mas o destino do jogo já estava traçado.  

A Selecção Nacional alinhou do seguinte modo: Ricardo Silva; Valter Neves, Diogo Rafael, Reinaldo Ventura (2) e Ricardo Barreiros (2). Jogaram ainda: Caio (1), Vítor Hugo (1), André Azevedo e Luís Viana.


Protagonistas em discurso directo:

Rui Neto, seleccionador nacional: «Quero falar dos excelentes 38 minutos que tivemos e de uma primeira parte óptima. No segundo tempo, entrámos a controlar o jogo, aproveitámos os erros da França para fazermos golos, isso fez parte da nossa estratégia, e, depois, tivemos dois minutos de desconcentração. O mais importante era vencer este encontro e fizemo-lo com brilhantismo. Não podemos, por um ou dois minutos, desvalorizar o que foi feito antes. Encarámos o jogo como se fosse uma final. Não demos hipóteses à França, sofremos um golo fortuito na primeira parte, num encontro com faltas ao contrário, e temos de dignificar a vitória de Portugal, que foi muito boa».´


Caio, internacional português: «Foram dois golos que sofremos fruto, se calhar, do relaxamento da nossa parte. Sentimos que o jogo praticamente estava ganho, o que é normal neste tipo de situações. Além do resultado, foi uma exibição constante, coerente, tivemos sempre o controlo da partida e isso dá-nos  garantias para amanhã termos condições de vencer seja qual for o adversário».

Portugal disputa esta sexta-feira, pelas 23.30 horas, o acesso à final com o vencedor do Argentina-Chile, com transmissão na RTP 2. 

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