Inicia-se na próxima terça-feira
na localidade de Matera em Itália o 13º Campeonato da Europa Feminino de Hóquei
em Patins.
Num Europeu num formato de “mini-campeonato”
em que todas as selecções jogam entre si, Portugal vai a Itália para tentar
reconquistar um trofeu que já foge desde 2001.
Em Itália juntamente com
Portugal, estarão as formações de Espanha, Itália, França e Alemanha.
Em declarações ao Best Hóquei
para o lançamento deste Campeonato da Europa, o seleccionador português Carlos
Pires começou por nos dizer com que objectivos vai para esta competição:
“A nossa preparação seguiu um
único pensamento, ganhar! Só assim se consegue motivar atletas para um campeonato
com este modelo competitivo de todos contra todos, só a vitória em cada jogo
nos pode dar aquilo que ambicionamos, terminar em primeiro lugar. “
Sobre os longos anos que
Portugal não conquista um Campeonato da Europa e o que tem falhado, Carlos
Pires disse:
“Estou certo que cada selecção
no seu tempo tudo fez para inverter essa tendência e muitos factores estão
inerentes às vitórias e derrotas mas o mais importante é o presente, acreditar
que é possível chegar ao fim da prova no 1º lugar e na prática vamos ter uma
equipa empenhada no desempenho das sua funções na pista. Esta seleção revela
qualidade a todos os níveis quer técnicos, táticos e humanos mas só isto não
chega teremos que combater momentos chave do jogo que podem definir um
resultado, saber resolver estes momentos para o nosso lado e todos os factores
que nos posso afastar da vitória em cada jogo.”
Portugal vai regressar a Itália,
local onde conquistou o último Europeu em 2001, sobre se este factor pode
motivar as atletas, Carlos Pires disse:
“Esta selecção está motivada
para ganhar seja qual for o local mas não passamos ao lado de aspetos que nos
podem ajudar em momentos difíceis e voltar a ganhar em Itália é um grande
desafio.”
Na convocatória sobressai o
nome da jovem Marlene Sousa que é sempre um ponto para poder decidir jogos
dentro do rinque, sobre este assunto o seleccionador sublinhou:
“As 10 atletas sabem o papel e
importância que representam na equipa e sabem que para ganhar as 4 finais que
temos dependemos de todas, o colectivo é a força desta seleção.”
No que toca a este Campeonato
da Europa, Carlos Pires falou nas selecções que são as favoritas para vencer a competição:
“As favoritas são as cinco
seleções participantes, Espanha por ser a detentora do título e as restantes 4
selecções Portugal, França, Alemanha e Itália pela classificação obtida no
último Mundial, recordo que as mesmas ficaram nos 6 primeiros lugares no último
Campeonato do mundo e isso prova a qualidade destas equipas. Vai ser um
campeonato de equilíbrio e todas as selecções estão conscientes que do 1º lugar
ao 5º lugar a distância é pequena.”
A terminar, Carlos Pires falou
da importunância da conquista este Campeonato da Europa para o hóquei feminino português:
“Todos os títulos são
importantes quando conquistados seja qual for o timing. Temos a certeza que
esta direcção técnica federativa e respectiva equipa de trabalho tudo têm feito
pelo Hóquei feminino, prova é que somos os primeiros a apoiar e reconhecer a
importância dos campeonatos europeus e mundiais ao contrário de outros países
que por opção própria ou por dificuldades a diversos níveis não participam.”
“Conhecemos a realidade do
hóquei feminino em Portugal e a nível Mundial e sabemos que temos uma seleção
jovem mas já com muita experiência e que cada vez mais aparecem jovens atletas ao
contrário de outras seleções que a média de idade é alta, Portugal tem
garantias de futuro enquanto média de idades e qualidade mas também conhecemos
todos os factores que por vezes condicionam as atletas enquanto mulheres na sua
vida pessoal que podem condicionar o seu percurso desportivo de um dia para o
outro. Cada vitória no feminino têm uma dimensão extrema pelos sacríficos que
fazem diariamente e pelas dificuldades enquanto desporto feminino.“
“A única certeza que temos é
que, dentro da pista seremos grandes no querer e na vontade de conquistar para
Portugal este título e de poder contribuir enquanto motivação para o hóquei feminino.”
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