Texto: Record
O policiamento nos campeonatos
da primeira e segundas divisões de hóquei em patins deixa de ser obrigatório,
salvo jogos de risco elevado, anunciou a Federação Portuguesa de Patinagem
(FPP).
Mesmo sem policiamento, os
clubes visitados terão de requerer Assistentes de Recinto Desportivo
(stewards). Esta informação da FPP surge em cumprimento de um decreto-lei de
2009, que torna facultativa a exigência de policiamento por parte da entidade
organizadora de uma prova.
"Este decreto-lei é
ambíguo e pouco claro, por isso só agora deliberámos, depois de um
esclarecimento cabal por parte da secretaria de Estado do Desporto e
Juventude", justificou à agência Lusa Paulo Rodrigues, vice-presidente da
FPP.
Neste cenário, que terá efeito
imediato, os clubes podem dispensar o policiamento e optar por um número
mínimos de três 'stewards' para jogos não considerados de risco elevado.
Paulo Rodrigues explicou que
essa proporção de agentes é feita com base num rácio de um para 600 espetadores
e que estes são requisitados a empresas devidamente licenciadas pelo Ministério
da Administração Interna e com formação adequada.
A diferença no modelo prende-se, segundo o
vice-presidente da FPP para o hóquei em patins, com a "responsabilização
dos clubes que não querem policiamento" e com a "hipótese de terem
segurança menos onerosa".
O custo do policiamento e dos
ARD's já era feito pelos clubes, o que continuará, mas Paulo Rodrigues alertou
para a má aplicação da lei no que diz respeito à tabela que está a ser usada.
"Existe uma tabela de policiamento para competições de caráter
profissional e uma geral.
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