(Texto: Luis Cristovão/fisicatvedras.pt)
A Física bateu o Infante Sagres por 6-2 num
jogo que esteve bem complicado, especialmente no início da segunda parte. Muito
perdulária no ataque, a equipa da casa complicou a tarefa, frente a um
adversário de recursos limitados.
Primeiro ataque do jogo e grande penalidade
assinalada a favor da Física. Ricardo Pereira, ainda antes de se completar um
minuto de jogo, colocava a Física na frente. O mais complicado parecia feito,
quebrar o muro defensivo do Infante Sagres que colocou, durante todo o jogo,
quatro jogadores dentro da área. No entanto, a Física não conseguia aproveitar
a superior qualidade técnica dos seus jogadores e foram os visitantes quem
marcou, aos 9 minutos de jogo, por Ricardo Carvalho, aproveitando um contra-ataque.
O resultado não era justo, mas a Física
parecia mesmo ter muitas dificuldades para conseguir marcar. A equipa do Porto
ia ganhando confiança e, jogando directo no ataque e aproveitando a velocidade
dos seus jogadores mais avançados, conseguia criar perigo junto da baliza de
Carlos Coelho. Já com o intervalo bem perto, aos 23 minutos de jogo, Filipe
Grileiro conseguiu, finalmente, o golo da vantagem, depois de uma jogada
individual brilhante em que penetrou na área adversária, atravessou-se entre
dois defesas e fez um remate certeiro.
O resultado parecia justo e, no início da
segunda parte, a Física voltou a entrar com o ataque como único objectivo.
Carlos Godinho chegou até a enviar a bola à barra, sendo que várias outras iam
sendo defendidas por Paulo Santos. No entanto, foi o Infante Sagres quem voltou
a marcar, de novo num contra-ataque, desta vez por Alexandre Silva. O jogo
estava agora mais complicado do que nunca para os da casa e a equipa não soube
aproveitar o livre directo concedido pela décima falta do Infante Sagres.
Logo de seguida, foram os forasteiros quem
falhou também um livre directo e também aí parecem ter acabado as forças da
equipa do Infante Sagres, que não mais conseguiu parar a ofensiva dos da casa.
Gérman Dates, aos nove minutos da segunda parte, a corresponder a uma
iniciativa de Godinho fez o 3-2. Aos 15 minutos foi Alan Fernandes que,
contornando a baliza, rematou sem hipóteses de defesa para o 4-2.
O Infante
Sagres ainda desperdiçou um livre directo, desta vez por Paulo Alves (saúda-se
o regresso deste grande jogador da história do hóquei em patins), afundando-se
ainda mais na maré de ataque da Física. Carlos Godinho, a finalizar um
contra-ataque, aos 19 minutos e Gérman Dates, no último minuto, depois de uma
jogada de insistência de Filipe Grileiro, estabeleceram o resultado final.
A equipa da Física não fez um bom jogo e
complicou uma tarefa que poderia ter sido bem mais fácil. Apesar da grande
diferença de valor entre as duas equipas, o resultado acaba por ser algo enganador,
já que o Infante Sagres, enquanto teve frescura física, complicou muito a
missão do adversário. Valeu a excelente exibição de Carlos Coelho e a
capacidade de, nos últimos quinze minutos, a equipa da casa ter sabido acabar
com a partida.
A Física está agora isolada em 2º lugar ( o
Benfica tem menos uma partida), a dois pontos do líder Porto. Na próxima
jornada, viaja até Viana do Castelo, para enfrentar o Juventude.
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